Cadê a voz do cliente no seu marketing?

Com as mídias sociais, o consumo não está mais limitado a compra de um produto ou serviço. Comprar é também comentar sobre a própria compra, ou seja, o cliente deve ser parte das estratégias de marketing como co-criador do seu conteúdo. A ação da co-criação é tomada quando se percebe que seu público é parte da sua marca.

“Vivemos a era da participação e da sociedade criativa. Para as empresas, isso significa estar mais próximas de seus clientes, trabalhando de maneira unida com eles, pois os consumidores ajudarão as corporações a criarem seus novos produtos e iniciativas de marketing. Este é o conceito da ‘co-criação’.” Philip Kotler

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  • Para que sua marca cresça no ambiente digital, você  deve criar e publicar histórias.
  • Descubra quem são os influenciadores conectados com a sua marca e fazer parcerias.
  • Para manter o público envolvido e feliz, garanta interações públicas com respostas aos seguidores que interagem com a marca.

    Quando há conexão com o público, é preciso garantir que ele continue engajado. Por isso é importante ampliar a sua voz. Descubra quem fala sobre os assuntos relacionados ao que você oferece ao mercado. 

    Deixe os influenciadores terem um pouco de controle sobre o conteúdo. Eles são representantes da marca. Porém, para que o conteúdo seja envolvente, as marcas também precisam dar alguns incentivos para influenciadores como prêmios ou descontos para aqueles que compartilham.
    Isso já acontece há alguns anos no mercado. Você ainda não começou?
    Engaje seu cliente e mãos à obra!

    Saiba mais sobre como engajar os seus clientes criativos neste post.

Engajamento e autorrealização: desafie seus clientes criativos

Uma das teorias interessantes do marketing é a Teoria de Maslow. Claro que há controvérsias, o que é sempre bom pra dialética. Você conhece? Bem, ela se baseia nas necessidades humanas. E tem até um modelo: “a pirâmide de Maslow”– que vai da sobrevivência ao crescimento .

Segundo o psicólogo americano Abraham Maslow, existe uma hierarquia de necessidades que nos impulsionam — das mais urgentes às menos urgentes. As fisiológicas (satisfazer a fome) vem antes da busca da proteção (segurança, estabilidade no emprego) ou da necessidades sociais (família, amigos, amor).

Uma das necessidades que vão ao topo do crescimento é a autoestima – de ego (status, reconhecimento, reputação) e da necessidade de autorrealização. Uma vez estabelecida,  a autoestima / autorrealização continua a ser sentida como necessidade. É aí que os publicitários trabalham suas campanhas de consumo de luxo, por exemplo.

Nesta etapa, um dos principais fatores do envolvimento dos consumidores com a autoestima e a autorrealização é a diversão, a fortuna e a fama. Tudo alicerçado na sensação de pertencimento que nasce no desenrolar da história contada pela sua marca, produto ou serviço.

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Possuir uma determinada marca ou adquirir um produto ou serviço pode ajudar o consumidor a se expressar e construir a sua própria auto-imagem. Estudos indicam que muitas vezes o consumidor só compra determinada marca quando encontra uma correspondência entre si mesmo e a imagem de marca (comunicada por publicidade, design de loja de varejo ou mesmo design de embalagem). Deste modo, o valor de uma marca também depende da sua capacidade para ajudar o consumidor a construir e criar o seu auto-conceito.

O self-branding é um processo em que os consumidores encontram seu próprio conceito com as imagens de uma determinada marca. No marketing digital a prova social de um selfie, por exemplo, é a propaganda perfeita, já que não é da empresa.

Se as motivações humanas de autoestima e autorrealização podem gerar colaboração com a empresa, é preciso ver que histórias você tem para contar que poderia ampliar o engajamento com o seu produto/serviço. Preste atenção no seu cliente. No que ele já diz nas suas redes sociais e o convide a interagir com a sua marca.

Alguns consumidores criativos estão à procura de tarefas divertidas, outros estão à procura de reconhecimento. Emocionar e conquistar pela autoestima e pela autorrealização é o mais importante para que a marca alcance engajamento entre seus clientes.

Nem todo consumidor quer conversar com marcas, mas alguns adoram ser desafiados a colaborar com ideias criativas para empresas reais. Este é um empurrãozinho para as empresas: solicitar aos seus clientes que participem! Aquelas pessoas que compram os seus produtos, que torcem para que você dê certo, que vivem e usam aquilo que você realiza.

Em marketing, a co-criação e a prova social de clientes e fornecedores agrega valor ao negócio.  Fique atento para inovar o seu conteúdo em troca de dar benefícios pela contribuição destes colaboradores. 

Ressalto a importância de saber contar sua história e ter uma estratégia de marketing. E pedir colaboração dos que sentem necessidade de opinar e participar da marca porque eles são mensageiros inspiradores. Permitir que as pessoas colaborem é essencial para atingir o objetivo.

Em qualquer situação, dê muita atenção ao feedback. Deve haver um canal de diálogo aberto e pronto para atender a estes criativos e engajados colaboradores. E lembre-se. Sua marca, produto ou serviço precisa ter emoção para conquistar e engajar pessoas. E este canal deve ser humanizado. Nada de automatizar respostas neste sentido.

Portanto, é preciso que a qualidade do produto ou serviço seja vista pelo empresário como base essencial para a ação. Como diz Camila Farani em O desafio das Marcas: emocionar o público“Uma empresa que deseja estabelecer uma relação emocional de sucesso com seus clientes precisa prioritariamente oferecer o melhor serviço e experiência que eles podem ter. Exceder as expectativas é a melhor forma de fazer com que as pessoas criem ‘burburinhos’ a respeito de uma marca. Para isso, os clientes pagam até mais simplesmente porque querem fazer parte de um estilo de vida.” 

Saiba quais as 6 características da autorrealização.

Se quiser falar mais sobre isso comente e/ou envie mensagem: sandravasconcelos.press@gmail.com

Marketing social: por uma boa causa

A expressão Marketing Social surgiu nos EUA. Trata-se de uma ideia poderosa: criar programas que ajudem a melhorar a vida das pessoas.

O resultado é uma via de mão dupla. Mudanças sociais positivas trazem benefício a uma comunidade e também fortalecimento da imagem corporativa.

Claro que isso tem tudo a ver com a responsabilidade social da empresa e ações de marketing social também podem (e devem) serem tratadas como uma oportunidade de mercado.

Ao lançar mão da estratégia é preciso antes definir: por quê escolher este ou aquele grupo? Quais as ações de responsabilidade social que devem ser iniciadas? Lembrando que a empresa deve identificar qual a causa social mais relevante para seu público — as escolhas devem aspirar aos valores dos clientes e não o contrário.

Segundo dados do Instituto Ethos50% dos consumidores brasileiros declararam-se adeptos da prática de prestigiar ou punir as empresas com base em sua participação social. E 24% dos consumidores, procurariam comprar produtos de empresas que se destacam pela responsabilidade social.

Para obter sucesso, o trabalho deve ser realizado com base em técnicas gerenciais orientadas por princípios éticos, lembrando que a organização e a “causa” devem estar de acordo com as metas possíveis de serem alcançadas. Sobretudo, deve haver muita divulgação para despertar o “pertencimento” do cliente à “causa” adotada pela empresa.

Abaixo uma ação de marketing social da da Coca-Cola. Prepare-se que o vídeo é de emocionar (garimpei no Blog Marketing Now).

Contexto: os povos da Índia e do Paquistão vivem separados e em clima de tensão desde 1947. Como uma marca de refrigerante pode ajudar? Promovendo a comunicação e compartilhando um momento de Felicidade — a palavra-chave no Marketing da empresa.

Obs: as legendas são em inglês, mas dá pra traduzir clicando no menu — na parte inferior do vídeo.

Há iniciativas de custo menor e mais singelas. Na Lema 21, por exemplo, a cada óculos comprado outro é doado para uma associação de deficientes visuais.
O nome desta estratégia — que não é nova — é Compre um, doe um, ou Um por um. A primeira empresa a usar este marketing foi a OLPC, a entidade que criou um laptop de baixo custo, conhecido como o computador a preço popular de cerca de 100 dólares.

Que tal adotar o marketing social na sua empresa?

Para que serve uma campanha de Marketing de Incentivo

marketing de incentivo  visa motivar os profissionais de uma empresa, explorando ao máximo o talento e as potencialidade dos envolvidos. O marketing de incentivo oferece recompensa por metas alcançadas como prêmios (viagens, por exemplo) e bonificações (dinheiro). Para implentar e obter sucesso é necessário uma campanha bem direcionada.

Quando bem implementado, o marketing de incentivo aumenta as vendas e as receitas. Também é interessante usar o recurso para o lançamento de novos produtos e até mesmo para a diminuição de custos. O resultado positivo ajudar a melhorar o desempenho do funcionário da empresa porque mensura e estimula uma boa atuação no atendimento. A ação costuma reforçar as atitudes positivas do profissional de forma duradoura. Esta modalidade de marketing tem como público equipe de vendas, revendedores, assistência técnica e até mesmo distribuidores.

Quando voltada para funcionários de uma mesma empresa, para obter sucesso a campanha deve sim incentivar a competição, mas não pode se tornar algo hostil. As metas têm que ser alcançáveis, caso contrário podem ter efeito contrário e desestimular os funcionários.

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