Marketing Digital no curso de Moda da Universo em Niterói

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Leila Barboza e Sandra Vasconcelos

Em outubro participei da mesa do “Falando de Moda com” sobre as várias possibilidades do mercado de Moda na Universidade Salgado de Oliveira – Universo, campus Niterói, no Rio de Janeiro.

O evento, aberto para professores, alunos e interessados, foi realizado por Leila Barboza, gestora do curso Design de Moda, com objetivo de proporcionar conhecimento e promover diálogos sobre os setor por meio de falas e experiências práticas.

Os convidados desta edição foram Carolina Herszenht (OCluster), Helena Gomes (ex-aluna de Moda), Alexandre Cruz (professor da Universo) e eu, Sandra Vasconcelos (Maximize Comunicação e Marketing).

"Falando de Moda Com", conversa com a turma de bacharelado de Design de Moda da Universidade Salgado Filho - Universo, em Niterói, Rio de Janeiro.

“Falando de Moda Com”, roda de conversa com a turma de bacharelado de Design de Moda da Universidade Salgado de Oliveira – Universo, em Niterói, Rio de Janeiro.

Para falar sobre o tema proposto “Estratégias de comercialização de produtos” enfatizei a importância do Marketing Digital na promoção e comercialização de produtos de Moda. Na ocasião, dei um panorama sobre Tendências em Marketing Digital destacando as principais características de cada rede social e sua relevância na moda de acordo com o público-alvo.

NOVOS CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO E FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES NA MODA

A estilista e empresária Carolina relatou a criação de OCluster, uma plataforma que reúne, a cada bimestre, empreendedores para que apresentem suas criações a um grande fluxo de pessoas. O evento — que já se espalha pelo Brasil — faz a convergência de pessoas criativas e promove a distribuição de produtos. Trata-se de um espaço alternativo para quem está iniciando seu próprio negócio em Moda.

Na contramão do fast fashion, a ex-aluna do curso de Moda Helena Gomes conta como está garantindo sustentabilidade no concorrido mercado de moda Fitness. Ela atende de forma exclusiva, customizando peças de acordo com o perfil de seu cliente.  Oferece roupa pronta para usar, mas também adapta e/ou customiza para aquelas clientes que estão iniciando sua vida na academia e nos esportes. Desta forma, consegue criar peças que garantem confiança e mantêm a alta estima das pessoas que se sentem ainda pouco à vontade em roupas destinadas ao “corpo perfeito”.

Sandra Vasconcelos (Maximize Marketing), OCloster, Helena, Professor Universo

Mesa “Falando de Moda Com”: Sandra Vasconcelos (Maximize Marketing), Carolina Herszenht (OCluster), Helena Gomes (estilista e ex-aluna da Universo) e Alexandre Cruz (professor da Universo)

DEMANDA DO MERCADO DE MODA VAI MUITO ALÉM DO DESIGN 

O professor Alexandre Cruz ressaltou que apesar do curso ser de Design de Moda, há vários campos para atuar no setor que vão além do estilismo. “O mercado é amplo e a cadeia produtiva exige vários especialistas. Trata-se de encontrar um nicho”, disse. O mercado da moda está em ascensão e o profissional pode atuar em indústrias de confecção ou têxteis, veículos de comunicação, shoppings, agências de publicidade e marketing, além de se estabelecer como microempresário.

Para Leila, é importante envolver os alunos no espírito empreendedor para que pensem além do mundo fashion das passarelas. “É preciso olhar para moda com pensamento estratégico. O bacharelado contempla uma parte teórica importante e este tipo de evento é mais focado em temas como negócios e gestão. Assim, promovemos uma melhor formação aproximando o aluno do pensamento do mercado”, destacou a gestora.

Alunos do curso de Moda tiram dúvidas sobre Marketing de Moda com Sandra Vasconcelos.

Alunos do curso de Moda após palestra que abordou Marketing de Moda com Sandra Vasconcelos.

Saiba mais sobre o Bacharelado em Design de Moda (Ementa, Grade Curricular e Corpo Docente)  da Universo  clicando aqui.
A Universo fica na Rua Marechal Deodoro 211, Centro – Niterói – Rio de Janeiro.

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Fotografia: produção de Agô – exposição de Roberta Guimarães

No ano passado colaborei na realização de um lindo projeto: a exposição Agô, da fotógrafa Roberta Guimarães, com curadoria de Raul Lody e expografia de Isabela Faria. A abertura da mostra foi no Mês da Consciência Negra, ou seja, em novembro, na Estação Cabo Branco, em João Pessoa-PB, um equipamento cultural projetado por Oscar Niemeyer.

Estação Cabo Branco, João Pessoa-PB. Foto: Wikimedia Commons

Estação Cabo Branco, João Pessoa-PB. Foto: Wikimedia Commons

A mostra Agô, que significa “com licença” no idioma iorubá foi apresentada ao público com 30 imagens e 2 vídeos. Trata-se de um desdobramento de uma pesquisa realizada pela artista visual durante quatro anos em 12 terreiros e que resultou no livro ‘O sagrado, a pessoa e o orixá’ (160 páginas e centenas de imagens).

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Exposição Agô – Roberta Guimarães. Com fotografias, vídeos, som e aromas. De novembro 2015 a janeiro de 2016.

A publicação culminou em uma belíssima exposição de fotografias viabilizada através do edital de circulação do Fundo de Cultura de Pernambuco (Funcultura-Fundarpe). Minha participação foi desde a obtenção da carta de anuência do local de exposição até a pesquisa de produtos e serviços que viabilizassem a exposição realizada com apoio de Lúcia França, curadora do espaço.
Agô é uma mostra importante pelo recorte artístico que expõe o Candomblé e também pela tentativa de desconstruir preconceitos de religião e de gênero.

Em tempos sombrios de intolerância, a exposição traz o contexto do sagrado com abordagem estética que sensibiliza o expectador por meio de sons, imagens e aromas em um equipamento cultural cuja visitação se equilibra entre escolas e turistas que visitam a capital da Paraíba.

EXPÔ AGÔ Divulgação - Fotografias Roberta Guimarães

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A exposição sobre a cerimônias do Candomblé (denominado Xangô em algumas regiões do Nordeste) contribui para a educação do olhar abrindo novos horizontes à percepção da cultura africana e propõe um exercício para a suspensão dos preconceitos. Entre outros detalhes da cerimônia, a mostra Agô destaca que um orixá masculino pode se manifestar em uma filha de santo ou vice-versa. Imagens do vídeo Crossdressing mostra que no Candomblê (Xangô) não há barreiras em relação de gênero — o feminino e o masculino aparecem sem restrição a um sexo.

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Clique aqui e veja o vídeo da exposição no Facebook

Na abertura da mostra houve a participação de vários representantes de terreiros de Pernambuco e da Paraíba. E também recepção com tambores do Grupo Iyálodê e o coquetel incluiu comida votiva como axôxô, acarajé, aberem e abará.

A exposição Agô, de Roberta Guimarães, ficou em cartaz dois meses. Alcançou mais de 6500 mil assinaturas no livro de visitas. Uma experiência marcante para todos os envolvidos.

A exposição Agô, de Roberta Guimarães obteve 8 mil assinaturas.

A exposição Agô, de Roberta Guimarães obteve mais de 6.500 assinaturas.

Roberta Guimarães e o curador Raul Lody.

Roberta Guimarães e o curador Raul Lody

“Tive o primeiro contato com Sandra Vasconcelos na III Conferência Nacional de Cultura em 2014, em Brasília. Na ocasião participávamos das discussões para o setor de Artes Visuais do MinC. Depois tive o prazer de tê-la como produtora na minha exposição fotográfica  AGÔ, realizada em João Pessoa , na Estação Cabo Branco no  final de 2015 e início de 2016.  Mesmo distante; ela em João Pessoa e eu em Recife,  não houve problemas na condução da pré-produção e produção realizadas por ela. Aliás, tenho só elogios a fazer.
Além de providenciar o que foi necessário para realização da montagem da exposição, sugeriu ótimos profissionais para os serviços pertinentes ao evento, preocupou-se com a divulgação do evento, através da imprensa de João Pessoa, conseguiu cortesias para alimentação no Divina Itália e fez, com muito carinho, o convite a personalidades de João Pessoa  para prestigiar a abertura da exposição. Além da eficiência na condução do evento, Sandra fez tudo sempre com muito bom humor. ”
Roberta Guimarães

Em João Pessoa evento debate mídias digitais

A Brasil-Canadá 3.0, edição 2013 é uma conferência nacional que trata das mídias digitais. O objeto central da conferência é definir desafios do futuro digital do Brasil com o engajamento e a participação de vários setores da sociedade.

O evento — que congrega segmentos do governo, da academia e da indústria de TI e realizado em parceria com o Canadá — acontece desde o ano passado com o objetivo de mapear os principais desafios e as oportunidades que estimulam a economia digital no Brasil. Este ano, o tema Processos Criativos na Indústria da Convergência: Oportunidades e desafios para produção de conteúdo digital reafirma:  “conteúdo é rei”.

A produção de conteúdo digital impulsiona o surgimento de novas oportunidades de negócio e demanda inovação. A configuração desse novo cenário resulta de novos pensamentos onde o principais pontos são: Interfaces Tangíveis; Indústria Criativa, Social Media; Dispositivos de Interação; Big data – Preservação e Segurança; Acessibilidade, Arte e Tecnologia. Sim. Comunicação, Computação e Artes: tudo junto e misturado.

Inscreva-se! http://www.br30.org.br/

Brasil-Canada-3.0-convergência