Facebook muda novamente o algoritmo do Feed de Notícias

Quem entra no mundo das redes sociais não pode parar de se atualizar porque todo dia tem novidade na forma de produzir e distribuir conteúdo.

O algoritmo do Feed de Notícias do Facebook foi modificado algumas vezes no último período. Primeiro, passou a mostrar apenas o que considera interessante para o usuário, a partir do tempo em que ele se dedica à leitura de um post. Foi a partir daí que começaram a aparecer sugestões de posts semelhantes na linha do tempo.  Isso limitou ainda mais o acesso à páginas que não interessam ao usuário.

O motivo, segundo a rede social, é que a ação combate o clickbait, ou seja, o clique fácil que usa manchete chamativa e sedutora apenas para garantir likes no lugar de oferecer conteúdo de qualidade.

Em junho, nova atualização: o Facebook informou que a prioridade no feed de notícias são os posts de amigos e da família.

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Como a mudança pode impactar a sua Fan Page

A mudança deve diminuir ainda mais o alcance de páginas. Elas terão alguma audiência orgânica apenas se o conteúdo for compartilhado. Está claro que o Facebook quer que você impulsione o maior número de posts possível e, assim, ganhar mais dinheiro.

Apesar disso, os especialistas em comunicação digital afirmam que, enfim, agora as empresas devem estudarem seus públicos. A dica é encontrar maneiras inovadoras de conseguir engajamento com o menor investimento possível.

É preciso estar atento ao que o usuário gosta para tentar satisfazê-lo. E, claro, expandir a presença digital criando conteúdo para diversas redes.

De acordo com o próprio Facebook que quer satisfazer seus usuários, as pessoas dão valor a postagens que consideram informativas. O problema é que, pra elas, informação pode ser um evento atual, uma receita, passando por novidades sobre seus ídolos.

O que ficou claro na pesquisa do Facebook é que as pessoas gostam que seu feed seja uma FONTE DE ENTRETENIMENTO.

O Facebook considera que este trabalho de conhecer o que cada usuário pensa para personalizar a experiência está apenas 1% finalizado… então vamos acompanhando.

Enquanto isso, a sugestão é continuar investindo porque cada vez mais é necessário pagar pra ser visto. Por isso, garanta ser rastreado tornando-se relevante e expandindo sua presença no Google investindo em produção de conteúdo com blogs corporativos.

 

Engajamento e autorrealização: desafie seus clientes criativos

Uma das teorias interessantes do marketing é a Teoria de Maslow. Claro que há controvérsias, o que é sempre bom pra dialética. Você conhece? Bem, ela se baseia nas necessidades humanas. E tem até um modelo: “a pirâmide de Maslow”– que vai da sobrevivência ao crescimento .

Segundo o psicólogo americano Abraham Maslow, existe uma hierarquia de necessidades que nos impulsionam — das mais urgentes às menos urgentes. As fisiológicas (satisfazer a fome) vem antes da busca da proteção (segurança, estabilidade no emprego) ou da necessidades sociais (família, amigos, amor).

Uma das necessidades que vão ao topo do crescimento é a autoestima – de ego (status, reconhecimento, reputação) e da necessidade de autorrealização. Uma vez estabelecida,  a autoestima / autorrealização continua a ser sentida como necessidade. É aí que os publicitários trabalham suas campanhas de consumo de luxo, por exemplo.

Nesta etapa, um dos principais fatores do envolvimento dos consumidores com a autoestima e a autorrealização é a diversão, a fortuna e a fama. Tudo alicerçado na sensação de pertencimento que nasce no desenrolar da história contada pela sua marca, produto ou serviço.

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Possuir uma determinada marca ou adquirir um produto ou serviço pode ajudar o consumidor a se expressar e construir a sua própria auto-imagem. Estudos indicam que muitas vezes o consumidor só compra determinada marca quando encontra uma correspondência entre si mesmo e a imagem de marca (comunicada por publicidade, design de loja de varejo ou mesmo design de embalagem). Deste modo, o valor de uma marca também depende da sua capacidade para ajudar o consumidor a construir e criar o seu auto-conceito.

O self-branding é um processo em que os consumidores encontram seu próprio conceito com as imagens de uma determinada marca. No marketing digital a prova social de um selfie, por exemplo, é a propaganda perfeita, já que não é da empresa.

Se as motivações humanas de autoestima e autorrealização podem gerar colaboração com a empresa, é preciso ver que histórias você tem para contar que poderia ampliar o engajamento com o seu produto/serviço. Preste atenção no seu cliente. No que ele já diz nas suas redes sociais e o convide a interagir com a sua marca.

Alguns consumidores criativos estão à procura de tarefas divertidas, outros estão à procura de reconhecimento. Emocionar e conquistar pela autoestima e pela autorrealização é o mais importante para que a marca alcance engajamento entre seus clientes.

Nem todo consumidor quer conversar com marcas, mas alguns adoram ser desafiados a colaborar com ideias criativas para empresas reais. Este é um empurrãozinho para as empresas: solicitar aos seus clientes que participem! Aquelas pessoas que compram os seus produtos, que torcem para que você dê certo, que vivem e usam aquilo que você realiza.

Em marketing, a co-criação e a prova social de clientes e fornecedores agrega valor ao negócio.  Fique atento para inovar o seu conteúdo em troca de dar benefícios pela contribuição destes colaboradores. 

Ressalto a importância de saber contar sua história e ter uma estratégia de marketing. E pedir colaboração dos que sentem necessidade de opinar e participar da marca porque eles são mensageiros inspiradores. Permitir que as pessoas colaborem é essencial para atingir o objetivo.

Em qualquer situação, dê muita atenção ao feedback. Deve haver um canal de diálogo aberto e pronto para atender a estes criativos e engajados colaboradores. E lembre-se. Sua marca, produto ou serviço precisa ter emoção para conquistar e engajar pessoas. E este canal deve ser humanizado. Nada de automatizar respostas neste sentido.

Portanto, é preciso que a qualidade do produto ou serviço seja vista pelo empresário como base essencial para a ação. Como diz Camila Farani em O desafio das Marcas: emocionar o público“Uma empresa que deseja estabelecer uma relação emocional de sucesso com seus clientes precisa prioritariamente oferecer o melhor serviço e experiência que eles podem ter. Exceder as expectativas é a melhor forma de fazer com que as pessoas criem ‘burburinhos’ a respeito de uma marca. Para isso, os clientes pagam até mais simplesmente porque querem fazer parte de um estilo de vida.” 

Saiba quais as 6 características da autorrealização.

Se quiser falar mais sobre isso comente e/ou envie mensagem: sandravasconcelos.press@gmail.com